Workshop FIMMA Espaço Indústria aborda tecnologias e mudança de mindset
28/03/2019
O primeiro tema desta quarta-feira, 27, no Workshop FIMMA Espaço Indústria abordou ?O caminho da Indústria 4.0 para o setor moveleiro?, pelo analista técnico do Senai, Rafael Almeida de Souza. Com 20 anos de atuação na indústria, Souza ressaltou que poucas empresas no mundo atualmente possuem capital para investir em tecnologias demandadas pela Indústria 4.0.
Por meio de uma linha do tempo, o analista apresentou o avanço da revolução industrial até o atual momento dos sistemas cyber-físicos, quando a tecnologia 5G, em breve, permitirá um salto de tecnologia, possibilitando comandar empresas a distância. Souza ressaltou que a aplicação da tecnologia no produto final permitirá rastreabilidade, customização em massa, aumento da qualidade e redução de custo e como resultado efetivo no processo produtivo será possível obter informações para tomada de decisões, trabalhar com virtualização, descentralizar ações, permitir a orientação a serviços, atuar com modularidade e interoperabilidade.
Souza também discorreu sobre as tecnologias habilitadoras que englobam a Indústria 4.0: segurança da informação, realidade aumentada, big data, robôs autônomos, simulações, manufatura aditiva, sistemas integrados, computação de nuvem, internet das coisas. ?É fundamental que as empresas saibam o que querem, pois a Indústria 4.0 não é adquirir um pacote pronto, é importante criar métricas.
Ninguém está pronto, é preciso treinar pessoas, mudar o jeito de pensar, lembrando que a tecnologia por si só não trará soluções?, enfatizou.
Empresa tradicional e startup: uma relação de aprendizado mútuo
O segundo workshop desta terça-feira tratou de ?Alianças de competências entre empresas tradicionais e startups?, orquestrada pelo CEO da Soprano, Paulo Gehlen, e trouxe uma visão da relação entre as empresas tradicionais e as startups e como juntas podem evoluir e alcançar novos mercados.
Da contextualização do mundo complexo e incerto em que vivemos nos negócios, até a concretização do processo de relação entre empresas tradicionais e as startups, foi a linha de abordagem Gehlen. Um dos ensinamentos destacados é o fato de que as empresas tradicionais precisam começar a mudança do paradigma de escassez, para o paradigma da abundância. O palestrante citou algumas ações importantes para lidar com o mundo atual. As empresas precisam criar ambientes transitórios e engajados, encorajar a transformação através do resultado e reconhecimento e fomentar encontros de esclarecimentos de propósito.
?As empresas estabelecidas, não são naturalmente inovadoras, por isso sofrem neste período de transição,? segundo Gehlen. Muitos são os desafios para as empresas, entre eles estão conhecer suas competências, assumir que não tem certas competências; entender legitimamente o cliente e sua necessidade; aliar-se com o mundo e universidades referenciais; criar mindset da abundância; construir a evolução de forma significada; tangibilizar o modelo de Inovação Aberta e agrupar em um ecossistema de inovação.
Para concretizar a conexão são necessários cinco grandes atores que fazem a engrenagem funcionar. As empresas que entram oferecendo demandas de mercado, escalabilidade, acesso a cadeia produtiva; os empreendedores oferecem soluções escaláveis, tecnologia, capital intelectual e tolerância a risco; investidores entram com os investimentos; as universidades disponibilizam as condições necessárias para o desenvolvimento tecnológico com capital intelectual, pesquisa e laboratórios e o poder público dando o suporte local para que as condições de desenvolvimento de negócios.
Por meio de uma linha do tempo, o analista apresentou o avanço da revolução industrial até o atual momento dos sistemas cyber-físicos, quando a tecnologia 5G, em breve, permitirá um salto de tecnologia, possibilitando comandar empresas a distância. Souza ressaltou que a aplicação da tecnologia no produto final permitirá rastreabilidade, customização em massa, aumento da qualidade e redução de custo e como resultado efetivo no processo produtivo será possível obter informações para tomada de decisões, trabalhar com virtualização, descentralizar ações, permitir a orientação a serviços, atuar com modularidade e interoperabilidade.
Souza também discorreu sobre as tecnologias habilitadoras que englobam a Indústria 4.0: segurança da informação, realidade aumentada, big data, robôs autônomos, simulações, manufatura aditiva, sistemas integrados, computação de nuvem, internet das coisas. ?É fundamental que as empresas saibam o que querem, pois a Indústria 4.0 não é adquirir um pacote pronto, é importante criar métricas.
Ninguém está pronto, é preciso treinar pessoas, mudar o jeito de pensar, lembrando que a tecnologia por si só não trará soluções?, enfatizou.
Empresa tradicional e startup: uma relação de aprendizado mútuo
O segundo workshop desta terça-feira tratou de ?Alianças de competências entre empresas tradicionais e startups?, orquestrada pelo CEO da Soprano, Paulo Gehlen, e trouxe uma visão da relação entre as empresas tradicionais e as startups e como juntas podem evoluir e alcançar novos mercados.
Da contextualização do mundo complexo e incerto em que vivemos nos negócios, até a concretização do processo de relação entre empresas tradicionais e as startups, foi a linha de abordagem Gehlen. Um dos ensinamentos destacados é o fato de que as empresas tradicionais precisam começar a mudança do paradigma de escassez, para o paradigma da abundância. O palestrante citou algumas ações importantes para lidar com o mundo atual. As empresas precisam criar ambientes transitórios e engajados, encorajar a transformação através do resultado e reconhecimento e fomentar encontros de esclarecimentos de propósito.
?As empresas estabelecidas, não são naturalmente inovadoras, por isso sofrem neste período de transição,? segundo Gehlen. Muitos são os desafios para as empresas, entre eles estão conhecer suas competências, assumir que não tem certas competências; entender legitimamente o cliente e sua necessidade; aliar-se com o mundo e universidades referenciais; criar mindset da abundância; construir a evolução de forma significada; tangibilizar o modelo de Inovação Aberta e agrupar em um ecossistema de inovação.
Para concretizar a conexão são necessários cinco grandes atores que fazem a engrenagem funcionar. As empresas que entram oferecendo demandas de mercado, escalabilidade, acesso a cadeia produtiva; os empreendedores oferecem soluções escaláveis, tecnologia, capital intelectual e tolerância a risco; investidores entram com os investimentos; as universidades disponibilizam as condições necessárias para o desenvolvimento tecnológico com capital intelectual, pesquisa e laboratórios e o poder público dando o suporte local para que as condições de desenvolvimento de negócios.