Fimma Brasil, um lugar incomum

Por que a feira Fimma Brasil é um lugar incomum? Primeiro, porque ela é dirigida e promovida pelos empresários da cadeia produtiva moveleira, de forma abnegada, e é, sem qualquer dúvida, a porta de entrada para a tecnologia da indústria moveleira no Brasil.

A Fimma é o lugar central de uma cadeia produtiva extremamente competitiva, portanto, deve estar permanentemente se reinventando e inovando. Quando se refere à inovação, está se referindo a uma disrupção, ou seja, em uma tradução livre, “inovação disruptiva é um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora superior”. Essa superioridade precisa ser percebida pelos consumidores, por ser mais acessível, simples ou conveniente.

A Fimma Brasil 2025 tem a pretensão de proporcionar ao visitante experiências múltiplas – como a realidade virtual (VR), a realidade aumentada (AR) e a realidade mista (MR) que estão transformando a nossa forma de perceber o mundo digital e interagir com ele. Esta mudança nos aproxima de um futuro com aplicações que oferecerão ao usuário diferentes tipos de experiências. Como se percebe, há a preocupação de se criar uma atmosfera positiva, desmistificando conceitos, possibilitando a conexão com empresas internacionais e se aprofundar nas tendências de modelos de manufatura.

A Fimma Brasil é uma feira que possui por característica a exposição de equipamentos reais, produzidos para atuar na transformação de matérias-primas por meio de ferramentas para usinagem e corte de materiais. Une desde a exposição de matérias-primas e insumos já conhecidos até materiais novos que são tendências futuras para aplicação em mobiliário.

Os visitantes, além de fazerem negócios no presente, poderão ter contato com as tecnologias emergentes, as inovações que, por mais que já estejam sendo utilizadas em outras cadeias produtivas, ainda não estão totalmente disseminadas pelos atores da cadeia produtiva do mobiliário. Entretanto, elas possuem o potencial para transformar o mercado moveleiro no futuro próximo.

Quando se pensa na Fimma como lugar central da cadeia produtiva moveleira, há de se levar em conta que a cadeia não é composta simplesmente por fabricantes de móveis e de matérias-primas e insumos. Há uma corrente de antecessores à fábrica do móvel, ou seja, para se obter a chapa de MDF ou MDP, por exemplo, há o fabricante de chapas que aciona a indústria química, a produção de madeira, a indústria de máquinas para a transformação da madeira, a ciência que desenvolve novos cultivares de madeira para serem utilizadas como matéria-prima, entre outros. Cada um ligado à sua cadeia de fornecedores.

Localmente, há uma cadeia imensurável de agentes que tornam a Fimma relevante econômica, política e socialmente. A Fimma movimenta serviços de hospedagem, de comunicação, de mobilidade, de segurança, de RH, de energia, de educação, etc. A feira impacta positivamente não apenas a cidade de Bento Gonçalves, que por si já é um lugar singular em turismo e empreendedorismo, mas também o setor moveleiro do Brasil e do exterior. Pensem nisso e programe-se para visitar a Fimma Brasil 2025: de 04 a 07 de agosto, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves!

Artigo elaborado por Renato Bernardi - diretor de Inovação da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), entidade realizadora da Fimma Brasil.